sábado, 28 de fevereiro de 2015

Exercícios diários reduzem chances de AVC e ataque cardíaco


Com a prática de exercícios diários é possível reduzir drasticamente os riscos de um ataque cardíaco ou de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). As informações são da British Heart Foundation (BHF).
De acordo com a BHF, menos de 30% dos adultos da Inglaterra comem menos de cinco frutas e vegetais por dia. Quase 50% das mulheres não fazem as duas horas e meia de atividade física recomendadas por semana.
A falta de tempo e de motivação estão no topo da lista das barreiras relatadas pelas pessoas para terem uma vida saudável. A pesquisa mostrou ainda que 41% das pessoas admitem estarem preocupadas com o efeito de sua dieta e de seus hábitos atuais sobre a sua saúde. Cerca de 23% disse que seus compromissos familiares ou de trabalho ficam no caminho para impedir que levem uma vida tão saudável como gostariam.
Outros 20% dizem que muitas vezes fixaram metas para melhorar seu estilo de vida, mas geralmente falham – mais que o dobro do número dos que dizem ter sucesso (9%). Quase metade dos adultos do Reino Unido (44%) disse que nunca fez qualquer atividade física moderada. Do total, 13% gasta mais de 8,5 horas por dia em atividades sedentárias.

Matéria publicada pelo site Bahia Notícias


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Importância do conhecimento sobre treinamento esportivo para a prática e prescrição de exercícios físicos


Quando se fala em treinamento, logo vem à mente a imagem de alguém realizando muitas repetições de uma determinada atividade ou tarefa, o que traduz, em parte, o tema do treinamento esportivo. Essa colocação ou imagem da repetição passou por muitas evoluções e transformações nos últimos 20 anos. A principal delas foi a mudança da quantidade para a qualidade das repetições, tendo como consequência os resultados obtidos pelos praticantes (iniciantes ou atletas).
Atualmente, é possível notar o crescente número de estudos apontando para diferentes aspectos relacionados ao contexto do treinamento esportivo. Esses trabalhos mostram desde a seleção e a orientação na formação esportiva, passando pelos vários processos biológicos que ocorrem nas primeiras etapas da iniciação esportiva até questões metodológicas referentes ao planejamento, bem como aos processos adaptativos em decorrência da utilização de diferentes métodos e meios de treinamento. Dessa maneira, torna-se necessário averiguar, apresentar e discutir alguns pontos relevantes que podem contribuir para a maior aproximação entre a teoria e a prática esportiva.
Segundo Levesque (1993), atletas de alto desempenho em diferentes modalidades esportivas são considerados indivíduos diferenciados geneticamente devido à hereditariedade, condição indispensável para que ocorram distinções nas especialidades esportivas, como a de propiciar altos níveis de desempenho.
Porém, essa condição, apesar de indispensável, é apenas parte de um complexo sistema que se completa em grande parte pela cumplicidade entre atleta e treinador. Essa relação se fortalece, principalmente, pelo conhecimento e pela utilização dos meios e métodos adequados na programação do treinamento, baseados nas evidências científicas do treinamento esportivo. Esses indicadores tornam-se essenciais, atualmente, na planificação e na aplicação de cargas de treinamento em oposição ao empirismo de antigamente, em que praticamente todo o processo era conduzido baseando-se na percepção do treinador.
Dessa forma, conhecer e entender os conceitos, as definições e os diversos processos que compõem o treinamento esportivo torna-se fundamental nos dias de hoje. Lev Pavlovich Matveev (1977), um dos pesquisadores pioneiros no tema do treinamento esportivo, foi um dos precursores da periodização do treinamento. Esse processo consiste na divisão do período de treinamento em ciclos com objetivos predefinidos. Em seu trabalho, Matveev (1977) defende, principalmente, a periodização simples, ainda hoje muito utilizada e de fácil adaptação para crianças e jovens, por representar um processo organizado pedagogicamente com o objetivo de orientar a evolução do esportista em longo prazo.
Barbanti (1997) apresenta um conceito mais amplo, que abrange contextos diferenciados dos demais autores, e define o treinamento esportivo como um conjunto de normas organizadas que visam ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento individual, com o objetivo de aumentar os rendimentos físico, psicológico e cognitivo.
Além disso, o treinamento esportivo desenvolve o relacionamento humano por meio de atividades que incluem um conjunto de situações complexas que envolvem, de forma decisiva, as emoções e as relações interpessoais. Vale ressaltar que esse conceito é convergente com a proposta para o desenvolvimento das diversas atividades físicas.
O treinamento esportivo trabalha com diversas variáveis, muitas delas interdependentes, que, se manipuladas de forma correta pelo professor ou treinador, podem conduzir os iniciantes da prática esportiva a melhoras significativas de desempenho, existindo ou não a pretensão de seguir carreira de atleta.
Entretanto, vários dos efeitos desejados no treinamento dependem e se inter-relacionam com o conhecimento em outras temáticas e outros conteúdos como a Fisiologia humana, a Fisiologia do exercício, a aprendizagem motora, avaliação física e médica etc.
É de fundamental importância que o professor ou treinador saiba quais são os efeitos do trabalho proposto e como reage o organismo de seus alunos quanto à aplicação das cargas de treino.
Portanto, torna-se uma ferramenta essencial para a condução e o sucesso de todo o processo de treinamento um conhecimento, principalmente no curso de Educação Física, sobre esta temática que é o Treinamento Esportivo.


Referências bibliográficas

BARBANTI, V. J. Teoria e prática do treinamento esportivo. São Paulo: Edgar Blücher, 1997.

LEVESQUE, D. El entrenamiento en los deportes. Madrid: Editorial Paidotribo, 1993.

MATVEEV, L. P. Periodización del entrenamiento deportivo. Madrid: INEF, 1977.



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Ser otimista é bom pra saúde


Praticar exercícios e comer bem: este é um ótimo caminho para ter um coração saudável. Mas, segundo um novo estudo, isso não basta. É preciso, também, limar os pensamentos negativos da cabeça e adotar uma atitude otimista na vida.
Uma pesquisa da Universidade de Illinois revelou que os otimistas têm 2 vezes mais chance de apresentar uma saúde cardiovascular ideal.
O motivo disso?

“Uma das explicações é que as pessoas otimistas adotam hábitos mais saudáveis”, disse Rosalba Hernandez, líder do estudo, que contou com a participação de 5,1 mil adultos entre 52 e 84 anos. “Além disso, elas lidam melhor com o estresse.”

Os otimistas também apresentaram níveis melhores de açúcar no sangue e de colesterol, além de um IMC (índice de massa corporal) superior.
Então se você anda negativo demais, caro leitor, cuidado, o pessimismo está fazendo mal ao seu coração, e não no sentido metafórico.

 

Matéria publicada pelo site El Hombre


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

6 malefícios para uma noite mal dormida


São inúmeros os motivos que tiram nosso sono. Tem gente que não dorme por conta das preocupações do dia a dia; há aqueles que optam pela noitada em detrimento do descanso físico; existe quem não consiga pregar os olhos quando divide o colchão com outra pessoa; e, claro, não podemos esquecer dos indivíduos que viram a madrugada trabalhando. Mas o resultado é sempre o mesmo: baixo rendimento no dia seguinte.
É inegável que uma noite mal dormida é maléfica à saúde – mas talvez os malefícios sejam ainda maiores do que imaginamos. Então vamos citar alguns pontos negativos da falta de sono para termos a certeza (ou nos lembrarmos) de que uma noite bem dormida deve ser prioridade em nossas vidas.

1. Alteração de humor

Antes de acusar a TPM pelo grito que tomou na orelha da companheira, verifique se ela dormiu direito. Não é só a falta de sexo que acarreta em mal-humor – a falta de sono também, e isso não é surpresa para ninguém. O neurologista e epecialista do sono Dr. Shigueo Tonekura esclarece no site do Instituto do Sono, “Quando uma pessoa se priva do sono, tem insônia ou acorda várias vezes à noite, seu corpo descarrega noradrenalina, que mexe com todo o resto. Aumenta a frequência cardíaca e a respiração. O organismo fica alerta quando deveria descansar. Esse desgaste afeta o humor, causando irritação”.

2. Déficit de atenção, memória e raciocínio

Diversos estudos já falaram sobre a importância de um bom sono para manter o funcionamento intelectual em condições ideais. As pesquisas relacionando noites bem dormidas e desempenho escolar são incontáveis. No entanto, sabemos que a falta de atenção e memória falha podem estender seus prejuízos para muito além dos muros escolares. “Quem dorme mal, pode mostrar-se mais irritado e com menor capacidade de concentração durante o dia, o que vai incidir diretamente na memória”, é o que diz a neuropsicóloga Camila Prade, do Centro de Reabilitação do Hospital Albert Einstein.

3. Baixo rendimento imunológico

Um experimento apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) realizou uma experiência com 30 adultos para verificar quais os efeitos da falta de sono no sistema imunológico. Verificou-se uma elevação no número de leucócitos dos indivíduos que participavam do grupo que tiveram o sono privado, revelando uma queda imunológica. A principal autora do estudo Francieli Ruiz da Silva disse à Fundação: “considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total do sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como um agressão e respondeu a um fantasma”.

4. Obesidade e diabetes

Um estudo realizado em 2012 por pesquisadores da Harvard Medical School e do Brigham and Women’s Hospital observou que a “interrupção prolongada do sono e do ciclo circardiano alterou o metabolismo dos indivíduos e pode aumentar o risco de obesidade e diabetes”. Uma revisão de estudos mostrou que o motivo disso pode ser a relação entre grelina (hormônio que estimula a fome) e leptina (hormônio que controla a fome) ao sono – sendo que a razão entre primeira e segunda aumenta com a ausência do descanso físico.

5. Hipertensão e doença do coração

A falta de uma noite bem dormida pode ser mesmo perigoso. Uma reportagem da Veja revelou uma publicação da revista Sleep assustadora: quem dorme mal tem cinco vezes mais probabilidade de desenvolver um quadro de pressão alta do que uma pessoa sem problema para dormir. O que explica isso é o fato de que o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina, hormônios liberados quando o sono é inadequado, contraem os vasos sanguíneos, efeito que promove aumento da pressão arterial. Além disso, as noites mal dormidas podem alterar os impulsos elétricos que regulam os batimentos do coração.

6. Prejudica o sexo

Pois é, meu povo, isso vai principalmente para os homens, sua saúde sexual também está em jogo com noites mal dormidas. Segundo a professora do Departamento de Psicobiologia e integrante do Instituto do Sono Monica Andersen, em entrevista à Agência FAPESP, “uma das conclusões de um estudo liderado por ela é que quem dorme mal tem risco três vezes maior de apresentar disfunção erétil. Uma das causas é que a privação de sono reduz a testosterona, o hormônio sexual masculino”.

Se você quer fugir de qualquer um desses problemas (ou se se assustou mesmo foi com a probabilidade da impotência), o site do Instituto do Sono oferece 10 dicas que te ajudarão a dormir como após um bom coito.

•Ter horários regulares para dormir e despertar;
•Ir para a cama somente na hora de dormir;
•Ter um ambiente de dormir adequado: limpo, escuro, sem ruídos e confortável;
•Não fazer uso de álcool ou café, determinados chás e refrigerantes próximo ao horário de dormir;
•Não fazer uso de medicamentos para dormir sem orientação médica;
•Se tiver dormido pouco nas noites anteriores, evite dormir durante o dia;
•Jantar moderadamente em horário regular e adequado;
•Não levar problemas para a cama;
•Realizar atividades repousantes e relaxantes preparatórias para o sono;
•Ser ativo física e mentalmente.

Matéria publicada pelo site El Hombre