sexta-feira, 31 de julho de 2015

Obesidade e Exercício Físico


Embora a obesidade esteja relacionada a fatores genéticos, estudos comportamentais associam o crescimento do número de indivíduos obesos ao estilo de vida adotado pelo mundo moderno, incluindo como fator importante o estilo de vida sedentário.
A obesidade está fortemente relacionada à prevalência de diabetes mellitus tipo II, hipertensão e doenças cardiovasculares, entre outras doenças (LEE; BLAIR, 1999). Está bem estabelecido que o exercício físico regular tem feitos favoráveis sobre as co-morbidades da obesidade, particularmente naquelas relacionadas às doenças cardiovasculares e ao diabetes mellitus Tipo II (GRUNDY et al., 1999).
Indivíduos com sobrepeso ou obesos que se mantêm ativos apresentam menores níveis de mortalidade quando comparados aos indivíduos com sobrepeso ou obesos que não se exercitam. O exercício aumenta o metabolismo basal e a oxidação de lipídios e glicose, aumenta a sensibilidade à insulina, favorecendo o tratamento da síndrome metabólica muitas vezes associada à obesidade (SARIS, 1993).
Portanto, dieta hipocalórica com baixo teor de gorduras associada ao exercício físico regular constitui a base do tratamento não-farmacológico para o controle das co-morbidades associadas ao sobrepeso e obesidade, com consequente diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares (WHO, 1998).

 Referências

Lee CD, Blair SN, Jackson AS. Cardiorespiratory fitness, body composition, and all cause and cardiovascular disease mortality in men. Am J Clin Nutr 1999; 69: 373-380.

Grundy SM, Blackburn G, Higgins M, Lauer R, Perri MG, Ryan D. Physical activity in the prevention and treatment of obesity and its comorbities. Med Sci Sports Exerc 1999; 31: S502-8.

Saris WHM. The role of exercise in the dietary treatment of obesity. Int J Obes 1993; 17(suppl.1): S17-S21.

World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consultation on obesity. Geneva: World Health Organization, 1998.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Proteína pode reduzir a pressão arterial


Estudo sugere que o nutriente ajuda a evitar a hipertensão se ingerido de forma certa. Foi investigado se essa medida pode mesmo ser benéfica como forma preventiva e para quem já sofre com o problema.
Uma pesquisa publicada em 2014 no American Journal of Hypertension mostrou que pessoas sem doenças cardiovasculares, diabetes ou hipertensão e que consomem uma média de 100 g de proteína ao dia apresentam um risco 40% menor de ter pressão alta a longo prazo, não importando se a fonte prevalente era de origem animal ou vegetal. Para quem capricha na ingestão de fibras, o benefício seria ainda mais dramático: a probabilidade seria de 40% a 60% menor.
O trabalho, feito por pesquisadores da Universidade de Boston (EUA), analisou dados de um estudo a longo prazo chamado Framingham Heart, que contou com mais de 5 mil americanos de diferentes faixas etárias, mas com prevalência de indivíduos na faixa dos 40 aos 49 anos. Os resultados são válidos para obesos e pessoas com peso normal. No estudo, os cientistas admitem que ainda é preciso entender melhor a ligação entre proteínas e pressão arterial, mas algumas hipóteses já foram levantadas.
Uma delas é que os derivados do leite (como iogurte e queijo) possuem certos componentes que agem de forma similar aos inibidores de enzima conversora de angiotensina (ECA), medicamentos mais usados contra a hipertensão. Outra possível explicação para o benefício é que outros alimentos proteicos (ovos) contêm altos níveis de arginina, um aminoácido que ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e, como consequência, reduz a pressão. Mas isso valeria para fins preventivos.

Referência

BUENDIA, J. et al. Diets Higher in Protein Predict Lower High Blood Pressure Risk in Framingham Offspring Study Adults. American Journal of Hypertension. v. 28, n. 3, 2014. Disponível em: http://ajh.oxfordjournals.org/content/28/3/372.abstract?sid=29625dff-86de-4364-a9ae-0dd92e330bc1 


Aula de boxe e seus benefícios



Aula de boxe surpreende pelos benefícios para saúde e corpo. Já houve um tempo em que a prática do boxe era exclusividade dos lutadores e esportistas. Agora ele está inserido nas academias de ginásticas e conquistou espaço na agenda de homens, mulheres e crianças, os benefícios da prática são inúmeros e quem começa não quer parar mais.

O treino

Ainda é muito comum as pessoas buscarem o boxe porque querem aprender a lutar e saber se defender. O domínio dos movimentos e da técnica realmente aumentam a segurança pessoal, mas esse não é mais o único motivo que fazem as pessoas buscarem o esporte.
Para quem quer perder peso ou definir o corpo, o esporte está entre as melhores opções. Os movimentos são alternados, ou seja, para dar um soco com a mão direita, você movimenta todo o corpo, desde a ponta do pé esquerdo, passando pelas pernas, a cintura, o abdômen, o peitoral, os braços até a cabeça.

Motivos para experimentar

- Emagrece
- Corrige e melhora a postura
- Aumenta capacidade cardiorrespiratória
- Define pernas, glúteo, abdômen, braços e peitoral
- Afina cintura
- Apura o raciocínio e o reflexo
- Trabalha resistência
- Melhora a concentração e a coordenação motora
- Alivia o stress

Restrições do boxe

Como toda exercício, o boxe também tem as suas exigências. Mulheres grávidas, pessoas com lesão, problema nos joelhos ou na coluna precisam de liberação médica para a prática do esporte.



quarta-feira, 1 de julho de 2015

Riscos do sobrepeso e da obesidade


Segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS), o sobrepeso e a obesidade estão levando a riscos globais os níveis de morte provocado pelo excesso de peso. Cerca de 3,4 milhões de adultos morrem a cada ano como resultado do excesso de peso e obesidade. Além disso, 44% da carga de diabetes, 23% da carga de doenças isquêmicas do coração e entre 7% e 41% de determinados encargos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade.
Em 2008, mais de 1,4 bilhão de adultos, estavam acima do peso. Destes mais de 200 milhões de homens e quase 300 milhões de mulheres eram obesos. Entre os adultos 35% com idade entre 20 e mais estavam acima do peso em 2008, e 11% eram obesos.
Em 2012 mais de 40 milhões de crianças menores de 5 anos de idade estavam acima do peso ou obesos. Apesar do problema já ser uma realidade nos países desenvolvidos os níveis de sobrepeso e obesidade nos países emergentes em crianças tem crescido até 30% mais que nos países desenvolvidos.
Ou seja a população mundial esta ficando cada vez mais acima do peso devido principalmente pelo fato do desequilíbrio energético entre as calorias consumidas e calorias gastas. O consumo desenfreado de alimentos altamente energéticos que são ricos em gorduras, além do aumento da inatividade física devido a natureza cada vez mais sedentária de muitas formas de trabalho, mudando os modos de transporte e aumento da urbanização.
Pratique atividade física, alimente-se bem e previna-se de doenças como diabetes, hipertensão, câncer etc...Fica Dica.


Informações atualizadas em agosto de 2014.