sábado, 25 de agosto de 2018

Curiosidades - Top 10 dicas para evitar retenção líquida


Existem pessoas que acordam sentindo-se magras, e sem aquela sensação de inchaço provocada pela retenção líquida. No entanto, conforme o dia vai passando, o corpo parece insuflar de maneira consideravelmente dando aquela sensação desconfortável.

A famosa retenção de líquida, nada mais é que praticamente um inchaço corporal que pode acontecer em uma ou várias partes do corpo. Esses fatores também podem ser descritos como “Edema” – termo técnico que descreve o inchaço. 

Segundo o médico Dráuzio Varella, diversos fatores podem estar correlacionados com a retenção líquida (inchaço), tais como variações de pressão sanguínea, níveis de proteínas no sangue, volume de sais no corpo, e principalmente o sedentarismo.

Entretanto, após recebermos diversos pedidos dos nossos leitores sobre dicas de como evitar esse acúmulo ou essa sensação de retenção líquida, resolvi escrever 10 dicas de como evitar a retenção líquida demasiada.

1 - Eleve o consumo de água

Embora possa parecer estranho, ao consumir um número maior de água você acaba eliminando o excesso de sódio que é um dos principais causadores do inchaço provocado pela retenção líquida. E média, por dia uma pessoa adulta e sedentária, necessita de aproximadamente uma ingestão de 2,5L de água, e uma pessoa ativa pode chegar entre 5 a 10 L/dia.

2 - Reduza o consumo de sódio

O sódio faz com que nosso organismo retenha um volume demasiado de líquido, portanto, evite o consumo de alimentos ricos em sódio (enlatados, carnes salgadas/conservas, embutidos etc.). Opte por temperos naturais, sal LIGHT, ou sal rosa do Himalaia que é outra opção mais saudável.

3 - Elimine os refrigerantes

Os refrigerantes apresentam uma porcentagem altíssima de glicose, que será armazena em seu corpo para uma possível geração de energia. Porém, caso esse estoque não seja utilizado, além de causar aquela sensação de inchaço, poderá ser transformado em gordura. Além disso, o refrigerante causa desidratação e inchaço, causado possivelmente pela inflamação das paredes do intestino em resposta ao nível de fósforo encontrado na bebida.

4 - Saiba escolher o adoçante

Muitos adoçantes não trazem benefício algum para saúde, e seu consumo pode elevar o volume de retenção líquida no corpo, por isso, dê preferência para os adoçantes naturais como Stevia e a Sucralose.

5 - Alimente-se corretamente

Procure ingerir alimentos ricos em proteínas (carnes, ovos, leite e seus derivados). Ingira também legumes e verduras, pois, estes alimentos por terem efeitos diuréticos, auxiliam significativamente na redução dos níveis de água armazenada no corpo em excesso.

6 - Caso precise suplemente

Tenha na dieta cálcio, magnésio e probióticos ou, caso precise, recorra a suplementação, pois, uma dieta rica dessas substâncias competem com o sódio, e uma ingestão adequada desses, faz com que seu organismo force a eliminação do sódio reduzindo seu inchaço. 

7 - Cuidado com os diuréticos

Esse tipo de medicamento seria interessante ser usado com prescrição médica. Por aumentarem o volume de fluxo de urinário, esses medicamentos como efeito imediato (agudo), eles podem até ajudar, no entanto, como um efeito em longo prazo (crônico) faz com que o corpo crie uma dependência física e passa a necessitar sempre do medicamento para eliminar o inchaço.

8 - Prefira diuréticos 100% natural

Existem diversos tipos de chás 100% naturais que realizam atividades diuréticas e contribuem para a redução da retenção líquida tais como cavalinha, carqueja, chá verde, hibisco, erva-doce, camomila, quebra-pedra, gabiroba, chá de bugre etc.

9 - Pernas para o ar

Procure descansar pelo menos 15 minutos por dia colocando as pernas para o alto, isso contribui para melhorar sua circulação e consequentemente contribui reduzindo a sensação de inchaço nas pernas. 

10 - Pratique exercício físico

Sem dúvida o exercício físico é uma das mais importantes dicas para redução da retenção líquida, pois, ele faz com que eliminemos o excesso de água por meio da respiração, sudorese e pelo aumento da atividade digestiva, portanto, faça no mínimo 30min de exercícios físicos diários e lembre-se de se hidratar corretamente (antes, durante e após suas atividades).

Espero ter ajudado você na prevenção e combate ao acúmulo excessivo de água no corpo. 

Referências

MCARDLE, W. D. Katch FI, Katch VL. Exercise Physiology: Energy, Nutrition, and Human Perfomnce, 2008.

Drauzio Varella. Retenção de Líquido. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/letras/r/retencao-de-liquidos/>. 2015.


Texto copiado de: Exercício Físico com Saúde. Link: http://www.exerciciofisicocomsaude.com.br/10-dicas-evitar-retencao-liquida-inchaco/

domingo, 5 de agosto de 2018

Fatores desencadeantes da obesidade infantil



A obesidade é uma doença causada por uma complexa interação entre o ambiente, a predisposição genética e o comportamento humano. Nas últimas décadas, sua prevalência aumentou significativamente em todas as faixas etárias, tornando-se uma epidemia e acometendo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo.
A Obesidade é importante fator de risco para várias doenças incluindo diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer, e vem aumentando em frequência e gravidade em crianças e adolescentes em todo mundo.
Os fatores que poderiam explicar o aumento crescente do número de indivíduos obesos parecem estar mais relacionados às mudanças no estilo de vida e aos hábitos alimentares.
Vários trabalhos científicos evidenciam que a obesidade infantil está inversamente relacionada à prática de atividade física sistemática e diretamente relacionada com consumo excessivo de gordura e açúcar, consumo insuficiente de frutas e hortaliças, maior tempo de tela (televisão, celular, computador, videogame), maior renda familiar e ser unigênito(a).
Além dos fatores comportamentais e ambientais associados à obesidade é importante observar se a criança possui pré-disposição genética. De fato, estudos com gêmeos sugerem que, pelo menos, 50% da tendência de desenvolver obesidade é herdadas dos pais.
A descoberta de uma possível ação do gene FTO (Fat Mass and Obesity Associated) por Frayling e colaboradores (2007) no desenvolvimento da obesidade tem atraído atenção considerável de pesquisadores. Este gene é constituído por dois alelos (A e T), sendo o A relacionado diretamente a um maior acúmulo de gordura corporal, principalmente, quando se apresenta na forma duplicada AA. Assim, para cada cópia do alelo A que o indivíduo possui, geralmente, corresponde a um aumento de 0,4 kg/m2 no Índice de Massa Corporal, o IMC.
A função exata do gene FTO ainda não foi esclarecida. Em camundongos e humanos encontrou-se uma alta expressão no cérebro, especificamente, no hipotálamo, cuja regulação é promovida pelo jejum. Isso sugere um possível papel no controle da homeostase energética com produto do FTO atuando como regulador primário do acúmulo de gordura corporal.
Portanto, considerando a importância da obesidade no contexto de saúde pública global e a disparidade de prevalência em crianças brasileiras torna-se importante determinar a real contribuição do fator genético nesse público bem como promover ações que provoquem mudança no comportamento da criança e de seus familiares como prevenção e/ou reversão da doença.



Texto copiado de: ALMEIDA, I. C. O. Fatores desencadeantes da obesidade infantil: genética e ambiente. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo. v.10. n.59. p.212-214. Set./Out. 2016.


Prevenção da obesidade na infância e na adolescência



Nos últimos anos, o excesso de peso é considerado um problema de saúde pública em todas as faixas etárias. Ainda mais preocupante é o fato de que as crianças e os adolescentes com excesso de peso tem risco aumentado de se tornarem adultos obesos, e podem apresentar alterações cardiovasculares, respiratórias, metabólicas e ortopédicas ainda jovens, além de problemas psicológicos e sociais que também prejudicam o seu desenvolvimento.
Várias ações podem contribuir para a redução da prevalência e também para a prevenção da obesidade na infância e adolescência, que envolvem desde o incentivo ao aleitamento materno, a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos prescritos e regulares até o estabelecimento de políticas públicas e legislações específicas sobre segurança alimentar e nutricional e propaganda de alimentos.
Nesse contexto, destaca-se a educação alimentar, fundamental para formação de hábitos alimentares adequados, visto que é necessário reduzir o valor calórico e melhorar o teor de nutrientes das refeições, o que se traduz principalmente em incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras e redução do consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas e sódio, doces e refrigerantes.
A divulgação do conhecimento, e também o envolvimento da família e da escola na adequação do estilo de vida de crianças e adolescentes é imprescindível para a efetividade das ações de prevenção da obesidade.

Texto copiado de: SANTOS, A. X. Obesidade na infância e na adolescência: é possivel prevenir. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.5, n.26, p.38-39, Março/Abril. 2011.

A obesidade e suas consequências


A Obesidade causa diversos problemas de saúde, que podem se manifestar ainda na infância ou na adolescência, com risco de serem agravados ao longo dos anos devido ao aumento do grau de Obesidade.
Entre as consequências dessa doença crônica, destacam-se: dislipidemias, doenças cardiovasculares, Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus tipo 2, Osteoartrose, Insuficiência Renal, problemas respiratórios e Síndrome Metabólica, além de problemas sociais e psicológicos.
A associação de uma ou mais doenças é bastante comum. Isto pode ser exemplificado pela Síndrome Metabólica, que é caracterizada pela associação de alterações que podem ser decorrentes da Obesidade Central (Hipertensão Arterial Sistêmica, resistência à insulina, redução Da concentração de HDL-colesterol e/ou elevadas concentrações de LDL-colesterol).
Devido a isso, os profissionais que trabalham com indivíduos obesos devem estar atentos também aos problemas sociais e psicológicos apresentados, que incluem depressão, baixa autoestima, isolamento e dificuldade de relacionamento, visto que estes levam à redução da qualidade de vida e dificultam o tratamento da Obesidade.



Texto copiado de: SANTOS, A. X. A obesidade e suas consequências.  Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.5, n.27, p.100-101, Maio/Jun. 2011.