Nos últimos
anos, o excesso de peso é considerado um problema de saúde pública em todas as
faixas etárias. Ainda mais preocupante é o fato de que as crianças e os
adolescentes com excesso de peso tem risco aumentado de se tornarem adultos
obesos, e podem apresentar alterações cardiovasculares, respiratórias,
metabólicas e ortopédicas ainda jovens, além de problemas psicológicos e
sociais que também prejudicam o seu desenvolvimento.
Várias ações
podem contribuir para a redução da prevalência e também para a prevenção da
obesidade na infância e adolescência, que envolvem desde o incentivo ao
aleitamento materno, a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos
prescritos e regulares até o estabelecimento de políticas públicas e
legislações específicas sobre segurança alimentar e nutricional e propaganda de
alimentos.
Nesse contexto,
destaca-se a educação alimentar, fundamental para formação de hábitos alimentares
adequados, visto que é necessário reduzir o valor calórico e melhorar o teor de
nutrientes das refeições, o que se traduz principalmente em incentivo ao
consumo de frutas, legumes e verduras e redução do consumo de alimentos ricos
em gorduras saturadas e sódio, doces e refrigerantes.
A divulgação do
conhecimento, e também o envolvimento da família e da escola na adequação do
estilo de vida de crianças e adolescentes é imprescindível para a efetividade
das ações de prevenção da obesidade.
Texto copiado de: SANTOS, A. X. Obesidade na infância e na
adolescência: é possivel prevenir. Revista Brasileira de Obesidade,
Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.5, n.26, p.38-39, Março/Abril. 2011.
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