sábado, 21 de setembro de 2013

Estresse: O Mal do Século


Estresse: causas, consequências e tratamento

Cada vez mais comum entre os habitantes das grandes cidades, o estresse pode causar sérios problemas na saúde física e mental.
Trânsito caótico, pressão no trabalho, conflitos familiares, imprevistos, e junto a esses problemas vêm as noites mal dormidas, tensões pelo corpo, distração e irritabilidade. Todos esses fatores podem acarretar o estresse, que é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Mal do Século, atingindo em torno de 9 a cada 10 indivíduos atualmente.
Do ponto de visto do Brasil, pesquisas apontam que um a cada três brasileiros sofrem com o estresse. Diferente do que a palavra nos remete, devido à popularização do conceito ao decorrer dos tempos, o estresse é uma condição fisiológica do organismo, e não somente a irritação ou cansaço.
Quando registramos uma ameaça, imediatamente o sistema nervoso central é acionado, aumentando a liberação de cortisol e adrenalina no organismo, acelerando os batimentos cardíacos, aumentando a frequência respiratória, a pressão arterial e contração muscular.
Mesmo se tratando de uma condição necessária à sobrevivência, é preciso observar a cronicidade do estímulo estressante, pois ele pode gerar consequências danosas ao organismo, acarretando sintomas que vão desde dores de cabeça, fadiga, distúrbio gastrointestinal, prurido, insônia entre outras doenças, como as cardiovasculares.
Nos dias de hoje é bastante difícil de fugir de situações conflitantes, mas as dificuldades e preocupações não podem interferir no nosso bem estar. É preciso saber lidar com o estresse de alguma forma, pois ele é um fator de risco para inúmeras doenças que afetam os sistemas cardiovascular, nervoso, endócrino, imunológico e gastrointestinal. O estresse também está relacionado à memória, lembranças ruins, tristeza e, em alguns casos, podem desencadear doenças mentais como depressão e síndrome do pânico.
Além de causar danos à saúde o estresse pode prejudicar o convívio social do indivíduo, pois a tendência da pessoa com este mal é ficar irritadiça, nervosa, e com isso se afastar dos amigos, dos familiares, do companheiro ou da companheira.
Os médicos orientam que as pessoas que estiverem com muito estresse procurem realizar atividades que proporcionem momentos relaxantes, tais como uma viagem em família, um passeio, brincar com um animal de estimação (caso seja adepto de ter um), meditação, uma atividade manual de agrado da pessoa ou praticar exercício físico, o importante é relaxar e desopilar.
Como eu sou Educador Físico e Personal Trainer, vou comentar a seguir sobre como o exercício físico pode ajudar a reduzir o estresse nas pessoas.


Estresse e exercício físico


Por atuarem diretamente nos níveis hormonais, os exercícios físicos tornam-se um eficiente hábito de combate ao estresse. O exercício físico praticado de forma regular diminui a produção do cortisol e estimula a produção de endorfinas, ou seja, diminui os hormônios que acentuam a situação de estresse e aumentam a concentração de hormônios que trazem sensação de bem estar. Estes são os hormônios mais conhecidos, mas o mecanismo é mais complexo.
Estudos recentes publicados pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva e outras revistas médicas especializadas relatam que os exercícios físicos que proporcionam gasto médio calórico semanal de 1800 a 2100 calorias contribuem efetivamente para a redução da incidência de doenças crônicas e diminuem significativamente as situações de ansiedade, além de, lógico, acabar com sedentarismo, que também provoca estresse.
Os exercícios físicos bem orientados para a condição física, clínica e idade de cada um é a chave do sucesso para obter o gasto calórico adequado sem causar lesões desnecessárias.
Atualmente o estresse não é categorizado como uma doença, a condição é vista como uma síndrome que pode afetar vários órgãos e sistemas, mas nem por isso devemos deixar de combatê-lo, pois a sua cronicidade pode levar a outros distúrbios mais graves afastando o indivíduo dos estudos, trabalho e da família.

Referências

O estresse nosso de cada dia. Especial Saúde PE: parte integrante da Revista Veja. ed. 2338, 2013. 

Prática regular de atividades físicas pode reduzir o estresse. Disponível em: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/26283-pratica-regular-de-atividades-fisicas-pode-reduzir-o-estresse-. Acesso em: 19 de setembro de 2013.


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