Quando
grandes quantidades de energia são liberadas durante o exercício, a energia
utilizada para o calor é bastante para aumentar a temperatura corporal.
A
energia adquirida através dos alimentos precisa ser transformada em um composto
chamado trifosfato de adenosina (ATP) antes que possa ser aproveitada pelo
organismo.
Diferentes
atividades físicas, dependendo da duração e da intensidade, ativam sistemas específicos
de transferência de energia. Existem três sistemas de transferência de energia.
Sistema ATP-CP (do
fosfagênio) ou anaeróbio alático
Esse
sistema representa a fonte de energia disponível mais rápida do ATP para
ser usado pelo músculo, porque esse processo de geração de energia requer
poucas reações químicas, não requer oxigênio e o ATP e o PC estão armazenados
e disponíveis no músculo. As reservas de fosfagênio nos músculos ativos
são esgotadas provavelmente após 10 segundos de exercício extenuante,
como exemplo: uma série de 6 repetições com carga de 90% a 95% da força
máxima em qualquer aparelho de musculação.
Glicólise anaeróbia
ou sistema anaeróbio lático
À
medida que o exercício explosivo progride para 60 segundos de duração e que
ocorre uma ligeira redução no rendimento de potência, a maior parte da energia
ainda terá origem nas vias metabólicas. Entretanto, essas reações metabólicas
envolvem também o sistema de energia em curto prazo da glicólise, com o
subseqüente acúmulo de lactato.
Esse
sistema metabólico gera o ATP para necessidades energéticas intermediárias,
tendo como exemplo atividades tipo: pique 200-400 m, natação de 100 m. O
denominador comum dessas atividades é a sustentação de esforço de alta
intensidade e não ultrapassam os dois minutos.
O
sistema de ácido lático, ou glicose anaeróbia, não requer oxigênio; gera como
subproduto o ácido lático, que causa fadiga muscular; usa somente carboidratos;
e libera aproximadamente duas vezes mais ATP do que o sistema fosfagênio.
Sistema aeróbio ou
oxidativo
À
medida que a intensidade do exercício diminui e a duração é prolongada para 2 a
4 minutos, a dependência da energia proeminente dos fosfagênios intramusculares
e da glicólise anaeróbica diminui e a produção aeróbia de ATP torna-se cada vez
mais importante.
Exemplos
de exercícios que utilizam o sistema aeróbio podem incluir: hidroginástica de
40-60 minutos, corridas longas de 5000 m, natação mais que 1500 m, ciclismo
acima de 10 km e triathlon.
Referência
SOUZA, C. A. B. Sistema
aeróbio e anaeróbio - transferência de energia. 2011.
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