A doença
cerebrovascular é a diminuição ou ausência do fluxo sanguíneo no cérebro. Às
vezes, essa diminuição ou ausência do fluxo acontece de forma inesperada ou
abrupta causando os conhecidos acidentes vasculares cerebrais. Existem dois
tipos de lesões: a isquêmica e a hemorrágica. As lesões isquêmicas acontecem
por uma interrupção do fluxo sanguíneo em alguma parte de cérebro. A
interrupção da circulação se dá, geralmente, por causa de arterioscleroses que
engrossa as paredes da carótida (vasos sanguíneos que levam sangue arterial do
coração para o cérebro), reduzindo o fluxo. A lesão hemorrágica é a saída de
sangue para o tecido encefálico, ocasionada pela rotura de uma artéria.
Os fatores que
aumentam o risco de desenvolver uma doença cerebrovascular são a hipertensão
arterial, tabagismo, algumas alterações cardíacas, consumo excessivo de álcool,
colesterol alto, diabetes, vida sedentária e obesidade. Sendo a hipertensão
responsável por 45% a 80% dos casos.
A doença
cerebrovascular, segundo dados oficiais, é responsável por mais óbitos, no
Brasil, do que a doença coronária. Os sintomas mais frequentes são o
adormecimento ou formigamento, diminuição ou ausência de sensibilidade,
paralisia ou fraqueza nos membros e cegueira unilateral.
Os exames
clínicos, de forma geral, exame neurológico e exame vascular são utilizados
para a realização do diagnóstico de isquemia (ausência ou fluxo sanguíneo
insuficiente). Após, é comum a realização de exames complementares para um
diagnóstico mais preciso. Depois de concluído, é possível aumentar o fluxo
sanguíneo ou remover placas ateroscleróticas através de métodos cirúrgicos. A
cirurgia mais utilizada é a endarterectomia ou a angioplastia de carótida com
stent. A primeira remove as a placa de ateroma. Já a angioplastia abre a artéria
e o stent a mantem aberta.
Referência
Disponível em: http://www.buscasaude.com.br/cirurgiao-vascular/prevencao-do-avc/.
Acesso: 27 de janeiro de 2013.
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