A literatura define – classicamente – como sendo exercícios físicos uma sequência sistematizada de movimentos de diferentes segmentos corporais executados de forma planejada e com um determinado objetivo a ser atingido.
Já a atividade física – diferentemente do exercício – caracteriza-se por ser qualquer movimento produzido pelos músculos. Para ser assim classificada deve produzir gasto energético acima dos níveis de repouso e ser executada no dia a dia de qualquer indivíduo (desde crianças até idosos) através de atividades como: brincar, lavar o carro, passear com o cachorro, varrer a calçada, etc.
Dito isso, me veio à memória uma conversa acalorada que presenciei, certa vez, entre três idosos - dois na faixa dos 60 anos e outra já com duas ou três décadas a mais - sobre o tempo de vida que tinham. Eles debatiam sobre o aparecimento de patologias crônicas inerentes a suas idades (e a seus modos de viver) e questionavam se o avançar dos anos seria um impedimento para que praticassem exercícios físicos. Um deles tinha câncer e achava que seria um bom investimento se exercitar. Quanto às outras, uma dizia que o médico a proibira das práticas físicas em função de problemas articulares (aqueles que a maioria vai ter na vida), a outra se dizia muito velha para ”estas coisas”.
Depois de ouvir suas queixas e argumentos, respondi-lhes que – absolutamente – os exercícios podem - e devem - ser realizados com propriedade por todo indivíduo e que não existe exercício proibido.
O que se vê muito (isso sim) são atividades mal prescritas ou mal supervisionadas! Muitas pessoas acreditam que basta ler uma revista com recomendações de exercícios físicos e já é possível reproduzi-los na prática diária. O resultado disso, não raro, são dores e lesões musculares e articulares. E – claro – a reboque vem o rótulo, a determinação de que exercícios não podem ser realizados porque machucam ou trazem prejuízos físicos.
Na verdade, o que ocorre é o contrário. As indicações de exercício se ajustam e são até bastante válidas para a manutenção da saúde de indivíduos saudáveis e não trazem nenhum fator de risco inerente à sua execução.
Já a atividade física – diferentemente do exercício – caracteriza-se por ser qualquer movimento produzido pelos músculos. Para ser assim classificada deve produzir gasto energético acima dos níveis de repouso e ser executada no dia a dia de qualquer indivíduo (desde crianças até idosos) através de atividades como: brincar, lavar o carro, passear com o cachorro, varrer a calçada, etc.
Dito isso, me veio à memória uma conversa acalorada que presenciei, certa vez, entre três idosos - dois na faixa dos 60 anos e outra já com duas ou três décadas a mais - sobre o tempo de vida que tinham. Eles debatiam sobre o aparecimento de patologias crônicas inerentes a suas idades (e a seus modos de viver) e questionavam se o avançar dos anos seria um impedimento para que praticassem exercícios físicos. Um deles tinha câncer e achava que seria um bom investimento se exercitar. Quanto às outras, uma dizia que o médico a proibira das práticas físicas em função de problemas articulares (aqueles que a maioria vai ter na vida), a outra se dizia muito velha para ”estas coisas”.
Depois de ouvir suas queixas e argumentos, respondi-lhes que – absolutamente – os exercícios podem - e devem - ser realizados com propriedade por todo indivíduo e que não existe exercício proibido.
O que se vê muito (isso sim) são atividades mal prescritas ou mal supervisionadas! Muitas pessoas acreditam que basta ler uma revista com recomendações de exercícios físicos e já é possível reproduzi-los na prática diária. O resultado disso, não raro, são dores e lesões musculares e articulares. E – claro – a reboque vem o rótulo, a determinação de que exercícios não podem ser realizados porque machucam ou trazem prejuízos físicos.
Na verdade, o que ocorre é o contrário. As indicações de exercício se ajustam e são até bastante válidas para a manutenção da saúde de indivíduos saudáveis e não trazem nenhum fator de risco inerente à sua execução.
Uma pessoa para ser considerada ativa - e gozar dos benefícios da prática de exercícios físicos para sua saúde - precisa de, no mínimo, 150 minutos de atividade física por semana. Seja de forma contínua ou intercalada.
O mais indicado é que seja realizada por 30 minutos, 5 vezes por semana, ou 3 dias na semana com sessões de 50 minutos.
No entanto, se uma pessoa apresentar qualquer condição patológica crônica de saúde, como hipertensão arterial, diabetes ou mesmo um fator de risco relacionado à idade (homem acima de 45 anos ou mulher acima de 55 anos) deve procurar por supervisão para orientação da sua atividade física.
Dessa forma, uma caminhada básica pode trazer grandes prejuízos para indivíduos que estejam saindo do sedentarismo. Isto pode acontecer porque, durante a realização de um simples percurso com muitas subidas, este indivíduo pode experimentar uma elevação na pressão arterial ou um descontrole na glicemia. Sem dúvida, algo preocupante para indivíduos diabéticos, usuários de insulina ou não.
O fato é que os benefícios do exercício existem, são comprovados por diversos estudos em várias áreas, mas não é qualquer exercício que se adequa a qualquer pessoa!
O corpo humano foi projetado para o movimento. É este, inclusive, o sinal primordial da vida animal. A ausência de movimento (associada a doenças advindas de um processo de vida sedentária - seja em crianças, adolescentes ou adultos jovens - ou inerentes ao próprio envelhecimento humano) gera perdas para o indivíduo e para a sociedade.
O mais indicado é que seja realizada por 30 minutos, 5 vezes por semana, ou 3 dias na semana com sessões de 50 minutos.
No entanto, se uma pessoa apresentar qualquer condição patológica crônica de saúde, como hipertensão arterial, diabetes ou mesmo um fator de risco relacionado à idade (homem acima de 45 anos ou mulher acima de 55 anos) deve procurar por supervisão para orientação da sua atividade física.
Dessa forma, uma caminhada básica pode trazer grandes prejuízos para indivíduos que estejam saindo do sedentarismo. Isto pode acontecer porque, durante a realização de um simples percurso com muitas subidas, este indivíduo pode experimentar uma elevação na pressão arterial ou um descontrole na glicemia. Sem dúvida, algo preocupante para indivíduos diabéticos, usuários de insulina ou não.
O fato é que os benefícios do exercício existem, são comprovados por diversos estudos em várias áreas, mas não é qualquer exercício que se adequa a qualquer pessoa!
O corpo humano foi projetado para o movimento. É este, inclusive, o sinal primordial da vida animal. A ausência de movimento (associada a doenças advindas de um processo de vida sedentária - seja em crianças, adolescentes ou adultos jovens - ou inerentes ao próprio envelhecimento humano) gera perdas para o indivíduo e para a sociedade.
Artigo publicado na Phorte TV por:
FERNANDA CERVEIRA ABUANA
OSÓRIO FRONZA - Fisioterapeuta e Educadora Física
Graduada em Fisioterapia
e Educação Fisica, especialista em “Fisioterapia em Ortopedia”. Mestre pela
Escola de Educação Física e Esporte de São Paulo na área de “Concentração da
Biodinâmica do Movimento Humano”. Pós-graduada em “Design Instrucional para Educação
a Distância”.