O
organismo humano encontra-se em constante atividade, sendo mantido por funções
fisiológicas básicas mesmo quando o indivíduo está em repouso. A condição das
funções corporais quando mantidas constantes ou inalteradas, fenômeno que se
refere ao estado de equilíbrio dos líquidos e dos tecidos do organismo em
relação às suas funções e composições químicas básicas, utilizadas para manter
o funcionamento do corpo em perfeito equilíbrio, é denominada homeostase (ROBERGS; ROBERTS, 2002).
O conceito de homeostase é utilizado, na biologia, para se referir à habilidade
dos seres vivos de regular o seu ambiente interno visando a manter uma condição
estável. O processo de autorregulação acontece por meio de múltiplos ajustes de
equilíbrio dinâmico, controlados por mecanismos de regulação
inter-relacionados. Em linhas gerais, esse é o processo pelo qual se mantém o
equilíbrio corporal geral, que pode ser responsável pela redução das
consequências fisiológicas do estresse em relação ao exercício ou à velocidade
com que a homeostase é atingida logo após o exercício, voltando o corpo às suas
funções normais em repouso.
Outro
fenômeno comum apresentado no organismo, relacionado diretamente ao exercício,
é o estado estável (ROBERGS;
ROBERTS, 2002). Esse é um comportamento oposto à homeostase, que diz respeito à
estabilidade que é provocada em alguns órgãos, músculos e tecidos, e que pode
manter o equilíbrio da produção de substratos energéticos e a manutenção da
frequência cardíaca para a realização do exercício. Com isso, o estado estável
é atingido de acordo com a intensidade e a duração do exercício. Na medida em
que se eleva o grau de dificuldade, o organismo se ajusta (PEREIRA; SOUZA
JÚNIOR, 2005), demandando maior custo energético. Assim, o estado estável é
responsável pela posterior estabilização e pela continuidade da atividade nessa
intensidade, até que esse estado seja insustentável e ocorra a interrupção do exercício.
Referências
PEREIRA, B.; SOUZA
JÚNIOR, T. P. Adaptação e rendimento físico: considerações biológicas e
antropológicas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 13, n. 2,
p. 145-152, 2005.
ROBERGS, R. A.; ROBERTS, S. O. Princípios
fundamentais de fisiologia do exercício para aptidão, desempenho e saúde.
São Paulo: Phorte Editora, 2002.
Copiado de: Fisiologia do exercício. – Brasília: Fundação Vale, UNESCO, 2013. 74 p. – (Cadernos de referência de esporte; 2).
Cara de pau... cita a fonte de onde tu copiou o colou...Fisiologia do exercício. – Brasília: Fundação Vale, UNESCO, 2013.
ResponderExcluir74 p. – (Cadernos de referência de esporte; 2).
Bem Desconhecido, realmente dei esse vacilo esquecendo de colocar a fonte de onde copiei, já corrigi meu erro. Mas aprenda a ter educação quando for falar ou pedir algo a alguém. Caso você encontre mais alguma postagem que eu tenha copiado e tenha esquecido de colocar a fonte da cópia, favor me comunicar, mas claro com educação, às vezes na agonia de postar possa ser que eu tenha esquecido de colocar a fonte ou referência. Passar bem!
Excluir