Segundo
a Organização Mundial da Saúde, a reabilitação cardíaca é o somatório das
atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as
melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo
seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma
vida ativa e produtiva.
Os
programas de reabilitação cardíaca são desenvolvidos com o propósito de trazer
esses pacientes de volta às suas atividades diárias habituais, com ênfase na
prática do exercício físico, acompanhada por ações educacionais voltadas para
mudanças no estilo de vida.
Além
de dar ênfase à prática da atividade física, os programas de reabilitação
cardíaca também envolvem outras ações desenvolvidas por profissionais das áreas
de enfermagem, nutrição, assistência social e psicologia visando modificar
outros aspectos que contribuem com a diminuição do risco cardíaco de forma global.
Os
pacientes que aderem a programas de reabilitação cardíaca apresentam inúmeras
mudanças hemodinâmicas, metabólicas, miocárdicas, vasculares, alimentares e
psicológicas que estão associadas ao melhor controle dos fatores de risco e à
melhora da qualidade de vida.
Nos
pacientes portadores de cardiopatia isquêmica e de insuficiência cardíaca, a
reabilitação cardíaca reduz as mortalidades cardiovascular e total. Somado a
esses benefícios, os programas de reabilitação cardíaca, quando adequadamente conduzidos,
são seguros e muito custo/efetivos, devendo ser oferecidos a todos os
pacientes.
Referência
Diretrizes de reabilitação Cardíaca. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. Volume 84,
Nº 5, Maio 2005.
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