sábado, 6 de fevereiro de 2016

Princípio da individualidade biológica no treinamento desportivo


Segundo Tubino (1984), “define-se individualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas iguais”. Cada ser humano possui uma estrutura e uma formação física e psíquica próprias e, por isso, individualizar os estímulos de treinamento apresentaria melhores resultados, uma vez que seriam obedecidas as características e as necessidades individuais dos praticantes de esporte.
Isso possibilita o entendimento de como crianças da mesma faixa etária, ou atletas da mesma especialidade, podem ter respostas diferenciadas frente a um mesmo tipo de treinamento. Pode-se, inclusive, chegar aos mesmos desempenhos por meio de atividades totalmente distintas.
Cada indivíduo é único e, por isso, cada indivíduo traz para o esporte as suas próprias aptidões, capacidades e respostas aos estímulos do treino. Crianças e atletas diferentes responderão de formas diferentes ao mesmo tipo de treino. Assim, não existe uma forma de treino ideal que produza resultados ótimos para todos. O professor-treinador precisa entender esse princípio e aplicá-lo, de forma a respeitar os diferentes tempos de aprendizagem que os alunos apresentam para uma determinada tarefa, ou mesmo compreender a lentidão na melhora do desempenho de um aluno-atleta. Esse conhecimento deve englobar os vários fatores que afetam a organização do programa individual de treino, dentre os quais destacamos: a hereditariedade, a idade biológica e a idade de treino.

Referência

TUBINO, Manoel José Gomes. Metodologia científica do treinamento desportivo. 3.ed. São Paulo: Ibrasa, 1984.


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