Segundo Tubino (1984),
“define-se individualidade biológica o fenômeno que explica a variabilidade
entre elementos da mesma espécie, o que faz com que não existam pessoas
iguais”. Cada ser humano possui uma estrutura e uma formação física e psíquica próprias
e, por isso, individualizar os estímulos de treinamento apresentaria melhores
resultados, uma vez que seriam obedecidas as características e as necessidades
individuais dos praticantes de esporte.
Isso possibilita o
entendimento de como crianças da mesma faixa etária, ou atletas da mesma
especialidade, podem ter respostas diferenciadas frente a um mesmo tipo de treinamento.
Pode-se, inclusive, chegar aos mesmos desempenhos por meio de atividades
totalmente distintas.
Cada indivíduo é único e,
por isso, cada indivíduo traz para o esporte as suas próprias aptidões,
capacidades e respostas aos estímulos do treino. Crianças e atletas diferentes responderão
de formas diferentes ao mesmo tipo de treino. Assim, não existe uma forma de
treino ideal que produza resultados ótimos para todos. O professor-treinador
precisa entender esse princípio e aplicá-lo, de forma a respeitar os diferentes
tempos de aprendizagem que os alunos apresentam para uma determinada tarefa, ou
mesmo compreender a lentidão na melhora do desempenho de um aluno-atleta. Esse conhecimento
deve englobar os vários fatores que afetam a organização do programa individual
de treino, dentre os quais destacamos: a hereditariedade, a idade biológica e a
idade de treino.
Referência
TUBINO, Manoel José
Gomes. Metodologia científica do treinamento desportivo. 3.ed. São
Paulo: Ibrasa, 1984.
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