Os
aminoácidos dentro do músculo são transformados em glutamato e, a seguir, em alanina.
A alanina liberada pelos músculos ativos é transportada até o fígado, onde é
desaminada (processo em que se retira da molécula o nitrogênio, restando o
esqueleto de carbono). O esqueleto de carbono restante é transformado em
glicose (gliconeogênese) e, posteriormente, lançado no sangue e transportado
até os músculos ativos.
Os
fragmentos de carbono provenientes dos aminoácidos que formam a alanina podem ser
oxidados, a seguir, para a obtenção de energia dentro da célula muscular
específica. Após 4 horas de exercício contínuo de baixa intensidade, a produção
hepática de glicose derivada da alanina pode ser responsável por 45% da glicose
total liberada pelo fígado. A energia derivada desse ciclo pode atender de 10%
a 15% da necessidade total do exercício.
Referência
DOTTO, R. P. Nutrição para atletas. Faculdade
Unyleya. 2017
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