O
estado de equilíbrio de nosso sistema é dinâmico e instável, adaptando-se
constantemente às demandas internas e externas. Conforme se detecta que um
arranjo estrutural esteja inadequado à situação atual, novas mudanças são
sinalizadas por mecanismos de realimentação. Desta forma, para que um
determinado estado sistêmico seja mantido, é necessário que se forneça
continuamente estímulos que o justifiquem.
Dentro
do treinamento desportivo, tal efeito é basilar para o princípio da
continuidade, o qual determina que o treinamento deve ser repetido e ter sua
estruturação ajustada continuamente para que sejam assegurados os resultados de
longo prazo.
No
treinamento de força objetivando ganhos de massa muscular, isso é
particularmente evidente, pois a massa muscular mantida por grande parte dos
atletas excede em muitas vezes a quantidade necessária para realizar as
atividades diárias “comuns”, além disso, a construção do tecido muscular é
altamente exigente em termos metabólicos, aumentando a necessidade de consumo
calórico, algo que seria pouco útil para sobrevivência em condições primitivas.
Deste modo, tão logo os estímulos sejam interrompidos, o corpo cuidará de se
livrar do que for considerado desnecessário.
Referência bibliográfica
GENTIL. P. Bases
científicas do treinamento de hipertrofia. 5ed. 2014.
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