O treinamento de força prescrito para pessoas infectadas pelo
Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é capaz de promover aumento nos níveis
de força, aumento da massa magra, redução da massa gorda, melhor distribuição
da gordura corporal e melhorias no sistema imune inato e adquirido. O
treinamento de força, nesse caso, procura manter ou aumentar a massa muscular,
melhorando a aptidão física e qualidade de vida, reduzindo os fatores de
morbidade e mortalidade.
O American College of Sports Medicine recomenda para
população saudável exercício a, pelo menos, 65% de 1‑RM, com 6 a 12 repetições
para obter hipertrofia. Estudos mostraram que prescrições de treinamento
resistido com 2 a 4 sessões semanais com cargas entre 50 e 80% de uma repetição
máxima, utilizando‑se de séries simples, séries múltiplas ou treinamento
concorrente são seguras e benéficas para portadores de HIV.
Porém, informações como: fase da doença, esquema de
antirretrovirais, percepção de esforço e dieta não foram incluídos na maioria
dos artigos observados. Isso minimiza as possibilidades de identificar os
melhores métodos, intensidades e volume de treino respeitando a especificidade
do público.
Referência
SOUZA,
T. S. P. e colaboradores. Prescrição e efeitos do treinamento de força em
pessoas vivendo com HIV/AIDS. Revista Baiana de Saúde
Pública. v.39,
n.3, p.655-667 jul./set. 2015.
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