O
câncer de mama é considerado a neoplasia maligna mais frequente na população
feminina e seus diversos tratamentos podem trazer efeitos colaterais físicos,
funcionais, psicológicos e fisiológicos que podem ser minimizado com a prática
de exercício.
Um
artigo de revisão sistemática escrito por Oliveira e Silva Filho (2016),
através da leitura e observação de alguns artigos originais, analisou os
efeitos do treinamento de força e/ou aeróbio em mulheres pós-tratamento de
câncer de mama.
Os
resultados da análise mostraram que dos nove artigos que foram analisados na
devida revisão sistemática, dois mostraram benefícios nas funções cardiorrespiratória
e imunológica, cinco mostraram benefícios sobre a aptidão física e a capacidade
funcional das mulheres sobreviventes ao câncer de mama e os outros dois
mostraram que o treinamento de força não piora o linfedema (inchaços nos
membros superiores e inferiores) neste tipo de público e é seguro sua prática,
mas que deve ter cautela.
Então
concluiu-se que tanto o treinamento de força quanto o treinamento aeróbio se
mostraram benéficos quando realizados após qualquer tipo de tratamento do
câncer de mama, e que mulheres sobreviventes devem e podem se submeter ao
treinamento de força e aeróbio regularmente desde que sejam realizados cautelosamente,
com orientação e acompanhamento de um profissional devidamente capacitado.
Referência bibliográfica
Oliveira, R. A.; Silva
Filho, J. N. Efeitos do treinamento aeróbio e/ou de força em mulheres
pós-tratamento de câncer de mama: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo.
v.10. n.61. p.645-652. Set./Out. 2016.
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