Chandler e colaboradores (1994), em seu estudo, examinaram o efeito dos carboidratos e/ou suplementos de proteína sobre o estado hormonal do corpo após os exercícios de musculação, para isso nove experientes levantadores de peso do sexo masculino foram divididos em três grupos, grupo dos carboidratos (CHO; 1,5 g/kg de peso corporal), grupo das proteínas (PRO; 1,38 g/kg de peso corporal) e grupo das proteínas com carboidratos (CHO/PRO; 1,06 g de carboidrato por kg de peso corporal e 0,41 g de proteína por kg de peso corporal).
As substâncias foram ingeridas imediatamente e duas horas depois de um treino de musculação padronizado. Amostras de sangue venoso foram colhidas antes, imediatamente após o exercício e durante oito horas de recuperação. Os grupos CHO e CHO/PRO estimularam e elevaram mais as concentrações de insulina do que o grupo PRO. O grupo CHO/PRO elevou os níveis de hormônio do crescimento (GH) seis horas após os exercícios, sendo superior ao grupo PRO e grupo CHO. O grupo CHO/PRO aumentou mais os níveis de insulina do que os outros grupos.
O estudo mostrou que todos os grupos tiveram aumento na massa muscular, sendo o aumento mais significativo no grupo CHO/PRO, isso se deve ao aumento nos níveis de insulina, pois, segundo Lima e Barros (2007), a secreção e concentração de insulina desempenham papel chave no processo anabólico pós-exercício, sendo que este aumento de insulina cria um ambiente hormonal favorável ao anabolismo, aumentando a produção de IGF-1 e consequentemente de GH.
Este aumento de insulina cria um ambiente hormonal favorável ao anabolismo, o que compreende a ressíntese de glicogênio, síntese protéica e hipertrofia muscular. Caso queira favorecer o estado anabólico muscular, ingira carboidratos e proteínas regularmente e de maneira balanceada.
Referências
Chandler, R. M. e colaboradores. Dietary supplements affect the anabolic hormones after weight-training exercise. J Appl Physiol. Vol. 76. 1994. p. 839-845.
Lima, G. G.; Barros, J. J. Efeitos da suplementação com carboidratos sobre a resposta endócrina, hipertrofia e a força muscular. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo. Vol. 1. Núm. 2. 2007. p. 74-89.
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