Estímulos
de magnitudes semelhantes, se mantidos por muito tempo, talvez não proporcionem
adaptações contínuas ao organismo. Além disso, pode haver o risco de reversão
das adaptações, caso os períodos de manutenção dos mesmos estímulos sejam
extremamente prolongados.
Essa
característica biológica reforça a necessidade de variação constante nos
estímulos, através da manipulação do volume, da intensidade e dos métodos de
treino. Essa necessidade se torna mais evidente em praticantes experientes.
Diversos
estudos da área de periodização do treinamento afirmam que uma maior frequência
na variação dos estímulos pode ser uma importante característica para
potencializar os resultados. Nesse sentido, modelos de periodização ondulatória
diária se mostram mais eficientes. Dessa maneira, alternar sessões de treino
não somente explorando métodos diferentes, mas estímulos diferentes (ora
tensionais, ora metabólicos, ora mistos) pode ser uma estratégia interessante
para proporcionar constantes adaptações na aptidão física.
Referência
TEIXEIRA, C. V. L. S. Métodos avançados de treinamento para
hipertrofia. 2ed. CreateSpace, 2015.
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