Programas
de reabilitação cardíaca com duração de 8 a 12 meses podem aumentar em até 50%
a capacidade funcional de pacientes submetidos a transplante cardíaco, através
do desenvolvimento de adaptações centrais e periféricas que melhoram a extração
periférica de oxigênio e o desempenho hemodinâmico (Kavanagh e colaboradores,
1988; Brubake e colaboradores, 1993).
Para
esse grupo de pacientes, os programas formais de exercício parecem ser mais
proveitosos do que somente a prática da atividade física domiciliar, pois, além
de recuperarem a capacidade funcional, eles beneficiam-se do suporte
educacional, nutricional e do apoio psicológico disponíveis em programas
estruturados de reabilitação cardíaca (Kobashigawa e colaboradores, 1999; Braith
e colaboradores, 1998; Braith e colaboradores, 1996).
Referências
bibliográficas
Kavanagh T, Yacoub MH, Mertens DJ, Kennedy J, Campbell RB, Sawyer P. Cardiorespiratory responses to exercise
training after orthotopic cardiac transplantation. Circulation 1988; 77:
162-71.
Brubaker PH, Berry MJ, Brozena SC, et al. Relationship of lactate and ventilator thresholds in cardiac transplant
patients. Med Sci Sports Exerc 1993; 25: 191-6.
Kobashigawa JA, Leaf
DA, Lee N, et al. A controlled trial of exercise rehabilitation after heart
transplantation. N Engl J Med 1999; 340: 272-7.
Braith RW, Welsch MA, Mills RM Jr, Keller JW, Pollock ML. Resistance exercise prevents glucocorticoid-induced
myopathy in heart transplant recipients. Med Sci Sports Exerc 1998; 30:
483-489.
Braith RW, Mills RM Jr, Wilcox CS, Davis GL, Wood CE. Breakdown of blood pressure and body fluid
homeostasis in heart transplant recipients. J Am Coll Cardiol 1996; 27:
375-83.
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